sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Nova Gestão do COREN-SP



A Gestão 2012-2014 do COREN-SP informa que assumiu efetivamente a direção do Conselho a partir do dia 20 de janeiro de 2012.A nova gestão do Conselho é composta pela Chapa 3 – Oposição com Participação, eleita, com mais de 50% dos votos, no dia 11 de setembro de 2011.

A vitória nas urnas foi confirmada e proclamada pela Comissão Eleitoral em 16 de setembro e homologada pelo Conselho Federal de Enfermagem no dia 1º de novembro de 2011.

A Gestão 2012-2014 tomou posse no dia 30 de novembro de 2011 e, na sequência, iniciou-se o processo de transição para assumir a direção do COREN-SP a partir do dia 2 de janeiro deste ano. Porém, no dia 19 de dezembro, a Chapa 3 foi surpreendida com uma liminar que suspendeu os efeitos da eleição, assim a medida não permitiu que a nova gestão assumisse na data prevista, contrariando a vontade manifestada nas urnas pelos profissionais de enfermagem do Estado de São Paulo.

Para fazer cumprir o resultado das eleições e assumir de fato a diretoria do COREN-SP, a Chapa 3 tomou as providências judiciais cabíveis que culminaram com o julgamento do agravo sobre a decisão liminar, tornando-a nula.

A Gestão 2012-2014 do COREN-SP agradece a todos os profissionais de enfermagem que participaram das eleições e acreditaram nas suas propostas e ideias. O resultado da eleição trouxe à tona os anseios da Enfermagem Paulista que espera por mudança e manifesta o desejo de participar das decisões que envolvem a profissão. Este é o momento de ampliar horizontes.

Fonte: COREN-SP

Esperamos da Nova Gestão do COREN-SP, mais atenção para com os profissionais, prioridade nas ações propostas, apoio a educação profissional.

Prof. Dr. Luiz Maia 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Fique de Olho


A Secretaria de Estado da Saúde faz um alerta sobre os cuidados que a população deve ter para evitar irritações, alergias  e outros problemas com os olhos durante o período mais quente do ano. A exposição dos olhos à luz solar, água do mar e piscinas pode ser prejudicial à visão, e por isso algumas precauções são necessárias. 

Segundo a oftalmologista Stefânia Danca, do Ambulatório de Especialidades Várzea do Carmo, unidade da Secretaria no Glicério, região central da capital paulista, os raios ultravioleta, transmitidos pelo sol, podem causar grandes danos à visão, pois queimam tanto a parte externa dos olhos quanto a interna.

“A melhor maneira de proteger os olhos do sol é usando chapéus e óculos escuros”, afirma a oftalmologista. Nesta época do ano também é muito comum o aparecimento de alergias e irritações na região dos olhos, principalmente por conta do cloro presente na água das piscinas e do contato com cremes pós-sol e filtros solares, que deve ser evitado ser usado muito perto dessa área.

“O excesso de cloro na água da piscina, além de causar reação alérgica, gera uma grande irritação e vermelhidão na região dos olhos, pois o cloro presente na água seca as lágrimas, deixando as pálpebras ressacadas. Logo que a pessoa sair da água da mar, piscina ou lago, é importante  lavar bem o rosto, principalmente os olhos”, explica Stefânia.

É recomendado também que quando uma pessoa suspeitar de alergia nos olhos, se afaste o mais rápido possível do produto que pode ter causado a reação e lavar bem o local atingido. Se o efeito não passar, a orientação é procurar um médico imediatamente, pois pode ser necessária a prescrição de antialérgicos.

Fonte: Secretaria da Saúde

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Governo Federal inclui duas novas vacinas no calendário infantil



O Governo Federal anunciou, na tarde desta quarta-feira (18), a introdução de duas novas vacinas no calendário básico de vacinação infantil. Serão introduzidas, a partir do segundo semestre, a vacina injetável contra a poliomielite e a vacina pentavalente, que reúne em uma única dose imunizações contra cinco doenças.

Segundo o Ministério da Saúde, as duas novas vacinas serão utilizadas a partir do mês de agosto. A vacina contra a pólio será feita com o vírus inativado. A dose injetável, contudo, será aplicada apenas nas crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.

Ao todo, serão 8 milhões de doses da nova vacina, que já começaram a ser compradas pelo governo a partir de dezembro de 2011. A aplicação da dose injetável não irá retirar do calendário de vacinação as doses orais, já aplicadas nas campanhas deimunização. Segundo o governo, será aplicado um esquema sequencial, com as duasvacinas. A imunização injetável será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade, e a vacina oral será usada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.

"Vamos adotar como uma fase de transição a vacinação combinada", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Já a vacina pentavalente reunirá em uma única dose imunizações contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Atualmente, aimunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.

Novo calendário

Outra mudança será feita no calendário básico de vacinação a partir do segundo semestre. Na primeira etapa, a ser realizada no dia 16 de junho, todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose da vacina oral contra a poliomelite.

Na segunda etapa, que será em agosto, todas as crianças menores de cinco anos precisarão comparecer aos postos de saúde, com o cartão de vacinação. A cardeneta será avaliada para atualização das vacinas que tiverem em atraso.

Fonte: G1 Ciência e Saúde

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ser Enfermeiro - Poesia


Ser Enfermeiro é gostar de pele, de toque, não é somente cuidar de pessoas,
Mas valorizar o ser humano como pessoas, é mostrar a cada momento, destreza, satisfação e empatia.
Impor respeito e autoestima frente ao medo, insegurança, interagir com a sociedade,
compreender o processo saúde-doença proporcionando melhor qualidade de vida.


Ser Enfermeiro é se apaixonar pela profissão, aproximar-se das pessoas, independentemente
do seu nível social, crença e raça, agir e ser uniforme com sua essência, solidez e conhecimento.
Deixar-se por momento de lado para se dedicar e servir ao outro, ter muitas faces de ações, um leque
de possibilidades para zelar pelo bem estar da saúde.

Ser Enfermeiro é transcender do pessoal, no profissional buscar por mudanças e estrutura psicológica, ganhar experiência, ter chance de ensinar outras pessoas a elevação do autocuidado.
Ter respeito pela vida, buscar nas fontes a sabedoria, não apenas técnica, mas sobre tudo humana, ouvir o paciente com alegria e levar sempre uma palavra de conforto.

   Ser Enfermeiro é ser alguém muito especial na vida de outro alguém.


Extraído do Livro: Confraria dos Poetas - II Antologia. São Paulo: Editorama; 2008:109.



Luiz Faustino dos Santos Maia
Enfermeiro. Mestrando em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família; Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem; Programa Especial de Formação Pedagógica em Ciências Biológicas e Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde; Enfermagem em Urgências, Emergências e Cuidados Intensivos. Docente dos Cursos de graduação e formação técnica em Enfermagem. Coordenador Geral e Membro do Conselho Técnico da Revista Recien.

Ser Enfermeiro - Vídeo


Hino à Enfermagem - Amor e Luz


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Anotação de Enfermagem



INTRODUÇÃO

Toda instituição hospitalar tem o objetivo de prestar assistência integral ao paciente com qualidade, tendo profissionais qualificados para diversas funções.
A equipe deve comunicar-se falando e escrevendo na mesma linguagem.

IMPORTÂNCIA DE UMA BOA COMUNICAÇÃO VERBAL E ESCRITA
Todos os profissionais da equipe buscam nas anotações de enfermagem subsídios para: avaliação, orientação e principalmente para que possa dar continuidade ao tratamento.
O prontuário constitui um instrumento legal, e pela qualidade dos dados escritos pela enfermagem pode-se avaliar a qualidade da assistência.

ASPECTOS LEGAIS DA ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
O Decreto Lei Nº. 50.387, de março de 1961, que regulamenta a Lei 2.604/55, do exercício profissional de Enfermagem, dispõe, em seu Artigo 14, inciso "C": Perfeitas anotações nas papeletas clínicas de tudo quanto se relacionar com o doente e com a enfermagem.
No Decreto Lei Nº. 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta a Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, no Artigo 12, relata: É de competência legal que o Técnico de Enfermagem, participar da programação da assistência de enfermagem; executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar.
No Decreto Lei Nº. 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta a Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, no Artigo 13, relata: É de competência legal que o Auxiliar de Enfermagem observe, reconheça e descreva os sinais e sintomas que o paciente apresenta, ao nível de sua qualificação.

DE ACORDO COM A DECISÃO DO COREN-SP DIR/001/2000
Art. 1 - O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e sem rasuras;
Art. 2 - Após o registro deve contar a identificação do autor constando NOME, COREN e CARIMBO;
Art. 3 - O registro deve constar em impresso devidamente identificado com dados do cliente ou paciente, completando com data e hora;
Art. 4 - O registro deve conter subsídios para permitir a continuidade do planejamento dos cuidados de enfermagem nas diferentes fases e para o planejamento assistencial da equipe multiprofissional;
Art.5 - O registro deve permitir e favorecer elementos administrativos e clínicos para a auditoria em enfermagem;
Art. 6 - O registro deve fazer parte do prontuário do cliente e servir de fonte de dados para processo administrativo, legal, de ensino e pesquisa.
É importante considerar também, a resolução COFEN 240/2000 que prova o Código de Ética dos profissionais de Enfermagem em seu Capítulo V das proibições. Onde o Artigo 64 é relatado: que é proibido "assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que outro profissional assine as que executaram".

INICIANDO A ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
Verificar se o cabeçalho do impresso (nome completo do paciente, data, registro hospitalar, unidade e leito do paciente) esta preenchido devidamente, caso não esteja, preenchê-lo ou completá-lo corretamente;
Proceder toda a anotação no horário;
Não utilizar o termo "paciente" ou o "cliente" ou a "criança" no início de cada frase, já que a folha de anotação é individual e de posse do mesmo;
A anotação de enfermagem deve ser feita sempre no início do plantão, atualizando o estado geral do paciente, no decorrer do plantão anotar as intercorrências e os procedimentos que houver;
Deve-se obedecer a sequência céfalo podálico, ao realizar a anotação do estado geral do cliente, sem se preocupar com a ordem "mantendo", "apresentando" ou o que é "referido" pelo cliente.

O QUE ANOTAR
Nutrição: aceitação ou não do alimento, razões de sua rejeição, tipo de alimento e quantidade de alimento consumido, formas de administração, jejuns, entre outros dados.
Eliminação Vesical e Intestinal: consistência e aspecto, cor, odor, quantidade/volume, frequência.
Em Terapêutica Anotar: via e local de administração de medicamentos, possíveis reações, substituições feitas, anotar curativos, aspirações, drenagens, irrigações, lavagens, entre outros.
Em Sono e Repouso Anotar: qualidade de sono e repouso. Ex.: refere ter dormido satisfatoriamente. Durante toda a noite, encontra-se dormindo.
Em Locomoção e Motilidade Anotar: as condições de locomoção e motilidade. Ex.: deambula com auxilio, acamado, movimenta-se no leito, realiza mudança de decúbito (registrar posição), sentado em poltrona, etc.
Em Sinais Vitais Anotar: temperatura, pulso, pressão arterial, e respiração em valores numéricos com suas respectivas unidades convencionais. Ex.: PA= 140X80 mmHg, T= 38º C.
Em Integridade Cutâneo Mucosa Anotar: se a pele está íntegra ou com presença de lesões, hiperemias, escoriações, anotar o aspecto e a localização das mesmas.

Considera-se que as anotações sucessivas do tipo "sem anormalidade", "inalterado", "passando bem", "sem queixas", "sem intercorrências" nada significam se não houver periodicamente uma observação mais acurada e objetiva da situação do paciente, com o replanejamento do programa assistencial de Enfermagem.

ATENÇÃO
Devemos usar termos que expliquem os fatos e evitar expressões abstratas como "parece" e "aparentemente", que deixam muito à interpretação do leitor.
As observações percebidas, vistas, ouvidas, sentidas durante a assistência de enfermagem devem ser sempre incluídas, priorizando as alterações apresentadas.
Preferir a adoção do método de trabalho por cuidados integrais, favorecendo a observação do paciente como um todo.
Evitar erros na anotação.
Qualquer erro no registro deve ser corrigido de acordo com a orientação: "digo", "retificando", "sem efeito".
Nunca utilizar corretores ortográficos "branquinhos".
Utilizar somente abreviaturas padronizadas na instituição e as que são mundialmente e/ou nacionalmente reconhecidas e convencionais.
O registro deve ser claro, sucinto, objetivo e completo. A anotação de enfermagem pode ser o fator determinante numa decisão judicial.

COMO ANOTAR
Terminologias como: eupneico, normotenso, normocárdico, afebril, acianótico devem ser evitadas nas anotações, pois devem estar escritas no gráfico de controle, dispensando anotações.
Quando transcrever frases ditas pelos pacientes, colocar entre aspas. Ex.: "dor e ardência ao urinar".
Ao acontecer esquecimento de relatar algum dado, colocar o termo "em tempo" seguido de horário e inserir a anotação.
Não esquecer de anotar todas as medidas de segurança com o paciente. Ex.: restrição no leito, grades elevadas.
Não é de competência dos profissionais de nível Técnico e Auxiliar de Enfermagem registrarem termos avaliativos como: nível de consciência, estado nutricional. Ex.: laboratoriais.
Medicação bolada: justificar na anotação qual o motivo.
Jejum suspenso: anotar porque.
A anotação se feita logo após a observação será de melhor qualidade.
Não anotar marcas comerciais como: Intracath e SIM CATETER CENTRAL.
Nos casos de óbito, somente o médico poderá escrever "evolui para PCR", ou "ÓBITO", deve-se anotar "ausência de pulso, ausência de resposta motora e verbal e ausência de movimentos respiratórios", constatado óbito pelo Dr. (nome do médico), registrar o horário e procedimentos realizador na PCR.

DIREITO DO PACIENTE
O paciente/cliente tem o direito de ler as anotações do prontuário mediante a presença ou consentimento do médico responsável pelo seu tratamento. Os familiares e amigos podem somente com autorização do paciente e médico.

EXEMPLO DE ANOTAÇÃO
7:00h - Acamado, responde a estímulos verbais, calmo, orientado. Mantém cateter nasoenteral recebendo dieta por gavagem ou bomba de infusão ....ml/h, cateter central em jugular (E) ou acesso venoso periférico em MS... ou MI..., em soroterapia com boa infusão ou salinizado, sem sinais flogísticos em inserção, monitorização cardíaca contínua, oxímetria de pulso, pressão arterial não invasiva, curativo oclusivo em ........(local), enfaixamento em membros inferiores (MMII) para aquecimento. Luiz Maia (COREN-SP...).
8:00h - Administrado medicação conforme intens (....) da prescrição médica. Realizado pausa na dieta, higiene oral, banho no leito, massagem de conforto, troca de roupas de cama. Luiz Maia (COREN-SP...).
8:30h - Realizado curativo em região ...... com SF 0,9% e ....... ocluído. Luiz Maia (COREN-SP...).
9:00h - Realizado higiene ocular com SF 0,9% conforme item (....) da prescrição de enfermagem. Luiz Maia (COREN-SP...).
9:15h - Mantido em decúbito dorsal horizontal, com grades do leito elevadas. Luiz Maia (COREN-SP...).
11:00h - Realizado mudança de decúbito, decúbito lateral esquerdo, mantido grades elevadas. Luiz Maia (COREN-SP...).
12:00h - Apresentou evacuação .........(aspecto), realizado higiene íntima, troca de fralda. Luiz Maia (COREN-SP....).
12:45h - Realizado mudança de decúbito lateral direito, mantido decúbito elevado (45º), grades elevadas. Luiz Maia (COREN-SP...).
14:00h - Realizado higiene oral, tricotomia facial. Recebeu visita de familiar. Luiz Maia (COREN-SP...).
15:00h - Realizado massagem de conforto, mudança de decúbito, medicado conforme item (....) da prescrição medica ou bolado por alguma razão que impossibilitou. Luiz Maia (COREN-SP....).

Para a passagem de plantão nunca se esquecer de passar dados relevantes como não tomou banho, não recebeu medicação, familiar reclamou, perda de acesso venoso, agitado, rebaixamento de consciência, piora de quadro, intubado, parada cardiorespiratória, queda do leito, mudança de leito ou quarto. Pacientes com mesmo nome no quarto...

+++ NUNCA SE ESQUEÇA DE ANOTAR INTERCORRENCIAS COMO FORMA DE RELATÓRIOS.

Referencia Bibliográfica: Ito EE, et al. Anotação de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu; 2004.

Qualidade de Vida, se faz com Promoção e Educação em Saúde



Resumo: Desde os anos sessenta do século passado, a expressão qualidade de vida tem sido referência de inúmeros discursos acadêmicos, políticos, ideológicos e outros, movidos principalmente pelo interesse das Nações Unidas, ainda na década de 1950, de mensurar os níveis de vida de diversas comunidades mundiais. Ainda hoje esse conceito tem uma definição imprecisa, não existindo um consenso teórico a seu respeito. Uma boa parte dessas investigações, inicialmente, associava a qualidade de vida a um conceito quantitativo, relativo a recursos materiais disponíveis para determinado indivíduo ou sociedade mencionados.
Descritores: Promoção da Saúde, Qualidade de Vida, Educação em Saúde.


Luiz Faustino dos Santos Maia
Enfermeiro. Mestrando em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família; Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem; Programa Especial de Formação Pedagógica em Ciências Biológicas e Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde; Enfermagem em Urgência, Emergências e Cuidados Intensivos. Docente dos Cursos de graduação e formação técnica em Enfermagem. Coordenador Geral e Membro do Conselho Científico da Revista Recien.


Disponível em webartigos.com:
Maia LFS. Qualidade de vida se faz com promoção e educação em saúde. São Paulo. 2008. Disponível em: www.webartigos.com

O Avanço Tecnológico e o Cuidado Humanizado em Centro Cirúrgico


The technological advance and the humanization in the care in surgical center
El avance tecnológico y el cuidado humanizado en el quirófano

Resumo: A Enfermagem se desenvolveu ao longo das décadas mantendo uma estreita relação com as história da civilização. Além de ser uma ciência, é uma profissão com um papel espetacular na medida em que busca promover o bem-estar do ser humano e uma melhor qualidade de vida. Com o avanço tecnológico e científico e a modernização de procedimentos vinculados ao estabelecimento de controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos. Com isso, surgiu também a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de Enfermagem. A respon­sabilidade e a importância desse profissional quanto ao atendimento das demandas psicossomáticas do cliente cirúrgico devem ser detectadas, uma vez que o enfermeiro possui função específica na eficácia da terapêutica -ou seja, sua atitude pode impedir ou facilitar o programa de recuperação. Isso ocorre, por exemplo, quando ele percebe que o paciente está invadido pelo medo do desconhecido, num ambiente que lhe é totalmente estranho. Na formação acadêmica do profissional de Enfermagem, estabelecer um diálogo aberto, franco e esclarecedor com o cliente constitui uma importante meta. Assim, a comunicação terapêutica e sua aplicabilidade no dia-a-dia das ações de Enfermagem precisam ser debatidas constantemente entre os acadêmicos, com o empenho dos docentes, em atividades práticas, durante o ensino, de forma a oferecer subsídios para a melhora desse processo e para o planejamento da assistência.
Palavras-chave: Assistência; Enfer­magem; Centro Cirúrgico.

Abstract: The Nursing is a science that hás developed itself through the decades, keeping a narrow relation with the history of the civilízation. Beyond science it is a profession that plays an important role in promoting the welfare of the human being and a better quality of life. With the scientific technological advance and the modernization of procedures tied up with the necessity of establishing control, the nurse started to assume more and more administrative work, bringing the necessity of rescuing the humanistic values of the Nursing assistance. The responsi-bility and the ímportance of how much the assistance of the psychosomatic necessities of the surgical patient must be detected, as it possess specific function in the effectiveness of the therapeutic outcome, its altitude can hinder or facilitate the recovery program, perceiving that the patient is invaded for fear of the strange surrounding in anunknown place. In the academic edu-cation the communication is an important goal to establish an opened, clear and enlightening dialogue with the customer. The forms and functions of the therapeutic communication and its applicabilíty in the nurses daily routine must be debated constantly among academics, and with the persistence of the professors during the process of education offering subsidies for improvement of communication and planning of the assistance in practical activities.
Key-words: Assistance; Nursing; Surgical Center.

Resumen: La Enfermería es una ciência que se desarrolló a través de Ias décadas, guardando una relación estrecha con Ia historia de Ia civilización. Además de Ia ciencia es una profesíón con un rol espectacular que busca promover el bienestar del ser humano y una mejor calidad de vida. El avance tecnológico científico y Ia modernización de procedimientos, vinculados con Ia necesidad de se establecer control, el enfermero empezó a asumir cada vez más incumbencias administrativas, surgiendo con esto Ia necesidad de rescatar los valores humanísticos del cuidado de Enfermería. Debe ser detectada Ia responsabilidad y Ia importancia del enfermero cuanto a Ia atención de Ias necesidades psicosomáticas del cliente quirúrgico, una vez que posee Ia función específica en Ia eficacia de Ia terapéutica. Su actitud puede impedir o facilitar el programa de Ia recuperación, percibiendo que le invaden al paciente, el miedo del desconocido en un entorno totalmente extraño. En Ia formación académica Ia comunicación es una meta importante del establecimiento para un diálogo abierto, sincero y aclaratorio con el cliente, sus formas y Ias funciones, Ia comunicación terapéutica y su aplicabilidad en el cotidiano de Ias acciones de Ia profesión enfermería, se deben debatir constantemente entre los acadé­micos, y con el empeño de los profesores durante el proceso de enseñanza, en Ias actividades prácticas, ofreciendo subsi­dios para Ia mejorar Ia comunicación y el plannficación de los cuidados.
Palabras-clave: Cuidado; Enfermería; Comunicación; Quirófano.


Luiz Faustino dos Santos Maia
Enfermeiro. Mestrando em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família; Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem; Programa Especial de Formação Pedagógica em Ciências Biológicas e Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde; Enfermagem em Urgência, Emergências e Cuidados Intensivos. Docente dos Cursos de graduação e formação técnica em Enfermagem. Coordenador Geral e Membro do Conselho Científico da Revista Recien.

Eliane Batista do Nascimento
Enfermeira, Especialista em Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem.

Virgínia Gerardini
Enfermeira, Especialista em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização, Responsável pelo Centro Cirúrgico do Hospital do Rim e Hipertensão.


Disponível na Revista SOBECC:

Maia LFS, Nascimento EB, Gerardini V. O avanço tecnológico e o cuidado humanizado em centro cirúrgico. São Paulo: Revista SOBECC. 2006; 11:26-31.

Hepatite B: Avaliação Vacinal de Graduandos em Enfermagem



Hepatitis B: vaccine evaluation in nursing undergraduate students
Hepatitis B: evaluación vaccínea de los universitarios en enfermería

Resumo: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, que tem como finalidade estimular o interesse pela prevenção da Hepatite B, através da imunização. O objetivo foi avaliar a situação vacinai da comunidade acadêmica de um curso de graduação em enfermagem de uma universidade privada da cidade de São Paulo. Pesquisa desenvolvida durante o mês de abril de 2005 com uma população de 646 graduandos de enfermagem. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário contendo quatro questões fechadas e objetivas sobre o esquema vacinai de Hepatite B. Concluiu-se que a maioria dos sujeitos da pesquisa estava com o esquema vacinai atualizado e completo. 
Palavras-chave: Hepatite B, Imunização, Enfermagem

Abstract: This is a descriptive and exploratory study, with qualitative approach, with the purpose of stimulating the interest for the prevention of hepatitis B through immunization. The objective is to evaluate the vaccination situation of the academic community of the graduation course of Nursing in a private university from São Paulo. This research was developed in April, 2005, with a population of 646 students of nursing. The instrument used was a questionnaire containing four closed and objective questions about the vaccine project. We have concluded that the majority of the population was up-to-date with the vaccination calendar. 
Key-words: Hepatitis B, Immunization, Nursing

Resumen: Se trata de un estudio descriptivo y exploratorio, con abordaje cualitativa, que tiene como propósito estimular el interés para Ia prevención de Ia Hepatitis B, con Ia inmunización. El objetivo, es evaluar Ia situación vacunal de Ia comunidad académica del curso de Ia graduación en enfermería en uma universidad privada de Ia ciudad de São Paulo. Investigación desarrollada en abril de 2005 con una población de 646 universitarios de enfermería. El instrumento de levantamiento de datos usado era un cuestionario conteniendo cuatro cuestiones cerrados y objetivas. Se concluye que Ia mejoría de Ia populación estaba con el proyecto vacunal actualizado y completo. 
Palabras-clave: Hepatitis B, Inmunización, Enfermería

Luiz Faustino dos Santos Maia
Enfermeiro. Mestrando em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família; Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem; Programa Especial de Formação Pedagógica em Ciências Biológicas e Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde; Enfermagem em Urgência, Emergências e Cuidados Intensivos. Docente dos Cursos de graduação e formação técnica em Enfermagem. Coordenador Geral e Membro do Conselho Científico da Revista Recien.

Edvaldo Lino da Silva
Enfermeiro.

Bikterline Lana Freitas
Enfermeira. Especialista em Administração Hospitalar e Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde. Pós-graduanda em Enfermagem Oncológica pela UNINOVE. Docente do Curso de formação técnica em Enfermagem. Coordenadora de Eventos e Membro do Conselho Científico da Revista Recien.

Sandra Helena dos Santos Mello
Mestre em Infectologia. Enfermeira da Equipe Interdisciplinar de Cuidados Paliativos do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Docente da disciplina de Saúde Coletiva do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade Bandeirante de São Paulo. Membro do Conselho Científico da Revista Recien.

José Marcos Souza Barbosa
Matemático e Estatístico, Consultor em Projetos de Pesquisa, Docente da disciplina de Metodologia da Pesquisa, Bioestatística e Matemática para os cursos da área de Saúde e Administração de Empresas da Universidade Bandeirante de São Paulo. 

Disponível na Revista Tratados de Enfermagem:
Maia LFS, Silva EL, Freitas BL, Mello SHS, Barbosa JMS. Hepatite B: avaliação vacinal de graduandos em enfermagem. São Paulo: Tratados de Enfermagem. 2006; 3(5):66-75.

Humanização em Unidade de Terapia Intensiva: a Enfermagem e o Cuidado Humanizado



Humanization in intensive care unit: a nursing and human care
Humanización en la unidad de cuidado intensivo: equipo de enfermería y el cuidado humanizado

Resumo: Humanizar é retomar o respeito à vida humana, considerando todos os aspectos adjacentes em sua existência. Especialmente na unidade de terapia intensiva, um local culturalmente desconhecido e incerto aos pacientes e familiares. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, com objetivo de enfatizar os aspectos sobre humanização no ambiente de unidade de terapia intensiva a enfermagem e o cuidado humanizado. Identificou-se que os cuidados intensivos são desafiadores, pois assistir o ser humano numa visão holística requer aliar aos conhecimentos técnicos e científicos, comunicação e empatia, promovendo e estreitando as relações humanas.
Descritores: Humanização, Unidade de Terapia Intensiva, Enfermagem.

Abstract: Humanize resume is the respect for human life, all things considered adjacent in its existence. Especially in the unit of intensive therapy a local culturally unknown and uncertain for patients and family. This is a review of the literature, aiming to emphasize the aspects of humanizing the environment of the intensive care unitd nursing and humanized care. It was identified that the care is challenging because humans watch a holistic requires combining the scientific and technical knowledge, communication and empathy, promoting and strengthening human relations.
Descriptors: Humanization, Unit of Intensive Therapy, Nursing.

Resumen: Humanizar es volver a tomar el respeto a la vida humana, considerando todos los aspectos adyacentes en su existencia. Especialmente en la unidad de cuidado intensivo, un lugar culturalmente desconocido y incierto a los enfermos y familiares. Se trata de un estudio de revisión bibliográfica, cuyo objetivo  es enfatizar  los aspectos de la humanización en el ambiente de la unidad de cuidado intensivo, del equipo de enfermeira y el cuidado humanizado. Se identificó que los cuidados intensivos son desafiantes, pues asistir  el ser humano en una visión holística se requiere  unir a los conocimientos técnicos y científicos, la comunicación y empatia, promoviendo y fortaleciendo las relaciones humanas.
Descriptores: Humanización, Unidad de Cuidado Intensivo, Enfermería.

Luiz Faustino dos Santos Maia
Enfermeiro. Mestrando em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família; Gestão e Auditoria dos Serviços de Enfermagem; Programa Especial de Formação Pedagógica em Ciências Biológicas e Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde; Enfermagem em Urgência, Emergências e Cuidados Intensivos. Docente dos Cursos de graduação e formação técnica em Enfermagem. Coordenador Geral e Membro do Conselho Científico da Revista Recien.


Disponível na Revista Recien:
Maia LFS. Humanização em unidade de terapia intensiva: a enfermagem e o cuidado humanizado. São Paulo: Recien. 2010; 1:06-11.

Professor e seu Sonho

Professor e seu Sonho: tornar possíveis os sonhos dos outros! As vezes os inúmeros diários que temos para corrigir, nos traz um can...