Independência ou Morte!
Em 07 de setembro de 1822,
“Ouviram do Ipiranga as
margens plácidas...”
A voz de Dom Pedro I “Independência
ou Morte”: a comitiva presente e os transeuntes gritaram independência... independência!
Desde então nosso país (Brasil) se tornava oficialmente independente da coroa
lusitana.
Foi aclamado neste momento um tempo de liberdade entre os 2 países,
mas o povo brasileiro ainda continuou dependente: dependente do trabalho escravo que já imperava
por mais de 4 séculos; dependente de uma mudança que crescia por meio de vantagens
(e... muitas vantagens); dependente de uma corrupção, que lamentavelmente é
predominante até hoje na “democracia
brasileira”.
Nosso povo continua sendo,
“Heróico”, em seu “brado
retumbante...”
Heroico: da batalha diária, remunerada após
30 árduos dias de trabalho, recebendo um salário mínimo, tão mínimo que não
consegue ficar nem 5 dias no bolso do trabalhador. Brado: o povo continua a bradar em alta voz e tão forte que além
das fronteiras se ouve o lamento, mas internamente todos se fazem de surdos. Retumbante: a população continua nas
ruas pedindo por melhorias na segurança, educação, moradia, dignidade de vida,
buscando saúde como um bem-estar físico, mental e social e não apenas a
ausência de doença, nestes 517 anos do descobrimento, 195 anos de
independência, 128 anos de república, sendo 66 anos de democracia e 21 anos de
ditadura.
“Se o penhor dessa
igualdade...”
Igualdade de direitos é o povo brasileiro clama, por justiça
social que ainda não
“Conseguimos conquistar com braço forte!”
“Em teu seio, ó
liberdade...”
Quiséramos muito estar em condição de liberdade de toda carga
tributária que nos impede de crescermos.
“Desafia o nosso peito
a própria morte!”
Muitos morrem de fome, outros nas ruas pelas drogas e desrespeito
pela vida, hospitais sem profissionais bem qualificados, sem salário digno, mas
que fazem um esforço enorme para garantir uma melhor qualidade na assistência.
“Ó pátria amada, idolatrada,
salve! Salve!”
Verde, amarelo, azul e branco, são as cores do Brasil. O verde, embora seja o tapete esplêndido
se vem se degradando pela ação humana (queimadas e desmatamentos). Amarelo que simboliza as riquezas que foram
entregues por muitos anos aos portugueses, ingleses e espanhóis, em tempos
atuais são os recursos intelectuais e trabalho que vão sendo exportados para
outros países, mas muitos desses recursos são pagos pela população através dos
impostos. Azul apesar do céu de
brigadeiro, ainda não encontramos neste infinito a firmeza de que dias melhores
estão por vir, no contexto atual. Branco
símbolo da paz, mas paz sem voz não é PAZ, é MEDO e... muito medo do que a
política atual mostra a cada dia.
“Terra adorada entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!”
Vale a pena lutar por este País... faça a sua parte!Prof. Luiz Maia