sábado, 17 de março de 2012

A Luta Pela Aprovação de Jornada de Trabalho de Enfermeiros


 
A regulamentação da jornada de trabalha semanal de 30 horas para os enfermeiros foi defendida em Plenário na quarta-feira (14/03/2012) pelo senador Paulo Davim (PV-RN). O senador fez um apelo aos deputados para que coloquem em votação o Projeto de Lei do Senado 161/1999 (PL 2295/2000, na Câmara dos Deputados), que fixa a jornada de trabalho dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em, no máximo, seis horas diárias e trinta horas semanais.

O projeto, de autoria do ex-senador Lúcio Alcântara, está pronto para votação no Plenário da Câmara, mas ainda não foi incluído na ordem do dia.

Os enfermeiros brasileiros postulam há mais de uma década a regulamentação de sua jornada de trabalho em 30 horas semanais. Posso garantir que se trata de uma reivindicação procedente e legitima, afirmou o senador.

Paulo Davim advertiu que os importantes avanços na área médica, principalmente na parte de equipamentos para exames e tratamentos, passaram a exigir maior treinamento e capacitação dos profissionais de saúde. É necessário também que os profissionais estejam descansados e concentrados para evitar erros no atendimento ou no diagnósticos dos pacientes. Erros que, no entendimento do senador, correm mais riscos de ocorrer quando os profissionais enfrentam cargas excessivas de trabalho.

Atualmente existem no Brasil 1,6 milhão de enfermeiros que esperam a regulamentação da jornada de trabalho. Por isso, argumentou Davim, é fundamental que o Congresso coloque o projeto de lei em votação.

Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) apoiou o pedido de Davim e ressaltou a importância de se resolver uma questão pendentes há mais de 12 anos.

Dois períodos de férias
Paulo Davim também pediu a colaboração dos colegas para aprovação do projeto de lei de sua autoria que concede dois períodos de férias aos profissionais da saúde que trabalham nas emergências dos hospitais. O PLS 144/2011 concede a esse trabalhador quarenta dias de férias por ano, sem prejuízo da remuneração, a serem usufruídos em dois períodos de vinte dias, um em cada semestre. A proposta está em análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Fonte: Agência Senado

terça-feira, 13 de março de 2012

Cartão Nacional de Saúde


 
A partir de hoje, os estabelecimentos de saúde públicos ou  conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) passarão a  registrar nos formulários de procedimentos dos pacientes  atendidos, o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS). 

Este registro será feito para atendimentos considerados de média e alta complexidade, como internações, transplantes, quimioterapia, hemodiálise, entre outros. Este número será cadastrado por um profissional do estabelecimento de saúde (ambulatorial ou hospitalar) em que o paciente for atendido. Em caso de internação, o registro deverá ser feito até a alta hospitalar; ou seja, a assistência ao paciente que ainda não possuir o número do Cartão deverá ser prestada sem qualquer prejuízo ao atendimento.

A meta do governo federal é que todos os brasileiros tenham o Cartão Nacional de Saúde ou o número do documento até 2014. O objetivo é que o histórico dos atendimentos prestados ao paciente esteja registrado em uma única base nacional de dados, permitindo o acesso a estas informações por qualquer unidade de saúde. “Ao receberem um paciente que já possui o Cartão, os estabelecimentos de saúde deverão registrar o número do CNS no formulário de atendimento em três momentos: ou no ato da admissão do paciente ou durante a internação ou até a alta hospitalar”, explica o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, ao reforçar que a assistência deverá ser garantida a todos os usuários do SUS.

Fonte: Portal da Saúde

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